Li em "Introducing Philosophy" por Robinson & Groves. Achei bem interessante.
Hegel acreditava que as ideias crescem e gradualmente movem na direção de uma melhor compreensão da realidade em um processo chamado de dialético.
A História é sempre sobre a luta entre conceitos dinâmicos diferentes que reivindicam ser uma descrição precisa da realidade. Mas qualquer conceito ou tese fará automaticamente nascer sua oposição, ou antítese e uma contenda entre elas ocorrerá, até que uma síntese mais elevada, mais verdadeira será alcançada.
Este novo conceito, por sua vez, gerará sua própria antítese, e assim o processo continuará inexoravelmente até "a ideia absoluta" ser alcançada.
O estudo da História, pensou Hegel, eventualmente revelaria algo tipo a mente de Deus.
... Ele era um "Idealista" como Kant, e concordava com ele que nós nunca experimentamos o mundo diretamente pelos nossos sentidos, mas sempre de uma forma que envolve mediaçãou ou filtragem por nossa consciência. Hegel foi mais longe.
"A realidade é constituída pela mente e é sua criação. Não existe um mundo "numenal".
A consciência humana nunca é fixa mas está continuamente mudando e desenvolvendo novas categorias e conceitos. Eles determinam como nós experimentamos o mundo, de forma que o conhecimento é sempre contextualmente dependente e sempre o resultado de uma série de posições conflitantes.
(tradução livre do Gustavo)
É interessante o conceito de teses e antíteses. O conceito de evolução é compreensível na época de Hegel. Mas por que a suposição de que essa tensão entre tese e antítese evolui para algo melhor? Não penso ser o caso. O autor comenta depois:
"Hoje parece um tanto duvidoso que a história humana tenha um "destino" previsível ou um propósito último de um tipo Hegeliano ou de qualquer tipo.
"
No comments:
Post a Comment