Como dei a entender antes quando comentava sobre o que flui entre dois grupos sociais, os evangélicos parecem ter uma grande dificuldade com o conteúdo dessa conversa. O que flui acaba sendo chamado de "convite-à-aceitação-de-Jesus" com nenhuma relação com o tangível. O exercício que proponho é de um repensar da linguagem. (Ins-pirado pela Monja Guerrilleira) E aqui não me restrinjo a "evangelização" de forma alguma!
Por exemplo, vamos entreter por um momento uma linguagem não-evangélica e não-religiosa. Que tal tentar? Tentemos articular conceitos como vida, Deus, salvação, fé, o outro, relações sociais, História, amor, alegria, e tristeza sem usar nenhuma expressão evangélica ou religiosa. Tentemos expressar nossos anseios, nossa fé, nossa cosmovisão, nossos desejos, nossas alegrias, enfim, tudo com pura poesia na linguagem do povo, sem nenhuma palavra da religião ou do cristianismo. Façamos isso não como um exercício de negação da fé cristã nem de negação da história cristã, nem como birra infantil, nem como pseudo-rebeldia gratuita, mas como um exercício sério de expressão dessa fé.
Abramos espaço para D*us em nossas vidas!
1 comment:
Acabei de assistir seu desabafo sobre pastores no youtube.
Muito bom Gustavo! É a mais pura verdade...(infelizmente) É a atual situação da Igreja.
Fique na Paz!
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