Consideremos uma comunidade de fé como um grupo social. Imaginemos, para motivos de exemplo, que as relações nesse grupo já tenham história, que esse grupo seja auto-consciente e que, assim, tenha já uma identidade (Igreja de Nome Tal e Tal, por exemplo). Quando esse grupo interage com pessoas de fora dele, o que está na mesa? O que flui entre a membrana dessas duas partes e em que direção?
Tomemos uma resposta temporária: flui "o evangelho da vida de Jesus Cristo". Sim, mas que evangelho é esse? Que boas-notícias são essas? Essa boa-notícia, seja lá qual for, deve ser vivida, baseada e associada a tudo o que flui entre os dois grupos. Esse "evangelho" não deve ser algo abstrato e espiritualizado, mas uma boa-notícia na prática que diz respeito a coisa com coisa. Esse "evangelho" deve se manifestar nas relações políticas, culturais e econômicas e de pura amicabilidade entre os indivíduos. E ainda, esse "evangelho" flui nas duas direções, porque é um diálogo.
No comments:
Post a Comment