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Sunday, October 11, 2009

Igreja emergente: Cristo presente no outro II

Consideremos uma comunidade de fé como um grupo social. Imaginemos, para motivos de exemplo, que as relações nesse grupo já tenham história, que esse grupo seja auto-consciente e que, assim, tenha já uma identidade (Igreja de Nome Tal e Tal, por exemplo). Quando esse grupo interage com pessoas de fora dele, o que está na mesa? O que flui entre a membrana dessas duas partes e em que direção?
Tomemos uma resposta temporária: flui "o evangelho da vida de Jesus Cristo". Sim, mas que evangelho é esse? Que boas-notícias são essas? Essa boa-notícia, seja lá qual for, deve ser vivida, baseada e associada a tudo o que flui entre os dois grupos. Esse "evangelho" não deve ser algo abstrato e espiritualizado, mas uma boa-notícia na prática que diz respeito a coisa com coisa. Esse "evangelho" deve se manifestar nas relações políticas, culturais e econômicas e de pura amicabilidade entre os indivíduos. E ainda, esse "evangelho" flui nas duas direções, porque é um diálogo.

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