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Sunday, August 16, 2009

Turismo em Goiânia, Goiás

Mesmo com pouca experiência de turista, aprendi que pesquisar antes é sempre melhor. Eu bem que tentei. (Um site bom que só achei depois é http://www.turismogoiania.com.br/ ) Na lista estavam dois museus.
O museu Antropológico da UFG parecia interessante, por ter aparentemente conteúdo indígena. Contudo, no nosso panfleto não tinha horário nem telefone. Mesmo com o endereço, foi difícil de achar. O endereço não tem número, e tem vários prédios de faculdade. (O museu está em um prédio do lado direito de quem sobe, e o nome do museu está em placas verticais com a tinta bem desfolhada) Achamos já quando estávamos desistindo do museu. Fomos lá, mas estava fechado porque era Sábado. (Turistas não costumam ir mais a outras cidades nos finais de semana?)
O museu de Ornitologia dizia ter "o maior acervo do mundo". O lugar de fora parecia mal conservado, com pintura feia, grades fechadas, um aviso escrito à mão "visitantes, toquem a campainha". A campainha era na casa de alguém, que estava almoçando. Achamos tudo aquilo muito estranho, e depois de 60 segundos sem a pessoa atender a campainha, fomos embora.
Um tal de "shopping a céu aberto" na Av. Sayão - que pelo panfleto também deveria ser o maior da América Latina (!) - era mais um monte de lojas (muitas mesmo) de varejo na mesma rua.
O Bosque dos Buritis era bem legal. Foi onde achamos uns poucos brinquedos para as crianças. Elas gostaram de ver as tartarugas e peixes nos laguinhos.
O Parque Ecológico Ulisses Guimarães parece que mudou de nome para Parque Altamiro de Moura Pacheco. Meu interesse era de ver com a família o sítio arqueológico indígena de mais de 2000 anos. Pesquisei e pesquisei na internet e achei depois de muita luta um telefone do local: (62) 3299-3276. Nenhum site e nenhum panfleto trazia endereço exato, nem instruções para chegar lá. Nem com o Google Earth nem com o Google Maps eu descobri. Fiquei sem descobrir. Na estrada depois também não vi placas. Um site obscuro dizia que a entrada era somente com autorização da administração, o que eu achei muito inconveniente. O funcionário do parque me avisou que infelizmente está fechado para o público até 31 de Dezembro de 2009 ! Eu perguntei porque, e ele me disse que era "por causa da barragem". As únicas conclusões que posso tirar é que ou os trabalhos com a barragem bloqueiam o acesso ao sítio arqueológico, ou a barragem vai inundar o sítio arqueológico. Achei a última possibilidade mais que um absurdo. Aconselho você a ligar para o local antes de ir, e também ligar para um deputado estadual de Goiás para perguntar qual é o plano de preservação cultural do parque, se a barragem ameaça ou não o sítio arqueológico indígena, se houve plano de impacto ambiental e qual é o orçamento da obra da barragem.

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