Quando era ainda jovem, eu havia organizado a "Operação Sinal de Deus", onde os jovens da igreja foram no semáforo com uma faixa dizendo que Deus amava os motoristas e que não estávamos lá pra receber nenhum dinheiro.
O então pastor interino, Pr. B. S., chamou-me num canto e falou com seu sotaque americanow: "Você está olhando pra fora e está esquecendo os de dentro. Você tem que olhar é os de dentro, não os de fora". Fiquei sem saber o que dizer.
Hoje, interpreto as palavras do Pr. B.S. como tentando fazer o modelo 'venham-até-nós' funcionar.
Recentemente - muitos anos depois - recomecei a pensar no problema. O problema é de inclusão e exclusão. Consideremos uma certa rede de pessoas, à qual daremos o nome de 'igreja'. Elas se unem em torno ou por causa de Jesus. Mas Jesus ao mesmo tempo em que une estas pessoas, as envia. As margens dessa rede então deveria estar em fluxo. Deveria ser dinâmica com os relacionamentos. De repente o conjunto até tem uma margem, mas por causa do 'amar ao próximo', do 'quem é o meu próximo?', do 'banquete dos excluídos' e do 'ide' somos sempre chamados a pular para fora da margem.
No comments:
Post a Comment