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Saturday, July 19, 2014
Pequeno trecho do livro Teologia Indecente de Marcella Althaus-Reid
"Lembro-me do absurdo daquele bispo dirigindo-se a mim com satisfação evidente de um homem falando com uma mulher nativa quem ele presumiu ser analfabeta, simples e pobre, mas com uma fé forte. Na verdade, eu era uma estudante universitária e se eu era pobre, não era pela falta de trabalho (eu tinha dois na época) mas por causa da hiper-inflação. Mais ainda, eu era uma mulher indecente. Do tipo que na época, quando o regime militar promovia valores familiares, tinha decidido não se casar, mas viver sozinha e amar um homem gay."
Peoples' Social Forum 2014 in Ottawa - invitations to-date IV
I met Paul Heidebrecht at the Mennonite Central Committee office in Ottawa June 25th to talk about the Peoples' Social Forum and MCC. I invited them to present a workshop. Paul is stepping down as director of MCC and MCC thinks they can't present at the Forum because of that. It appears that Muslims for Progressive Values also missed the boat. I also invited MPV and Faith House Ottawa to host a workshop to talk about the Ottawa Network of Spiritual Progressives, but they didn't register either. There are about 10 workshop in the 'spirituality' category, out of about 450 total workshops. There are some nice workshops proposed under this category, such as one titled "Jesus and revolution". There are some institutions such as Citizens for Public Justice that will host a workshop - which is great, but the workshop was not associated with the 'primary' theme of spirituality.
In June I led a Sunday School class at the Ottawa Mennonite Church on the Forum. I spoke about the Forum, I read some documents of the World Council of Churches on Ecumenism from the 60s, always highlighting the importance of interaction between churches and social movements. The discussion was good, but there was no response with concrete action at the time.
In June I led a Sunday School class at the Ottawa Mennonite Church on the Forum. I spoke about the Forum, I read some documents of the World Council of Churches on Ecumenism from the 60s, always highlighting the importance of interaction between churches and social movements. The discussion was good, but there was no response with concrete action at the time.
Thursday, July 17, 2014
CPT em Gaza, Palestina
Esse é um trecho do livro "In Harm's Way: A History of Christian
Peacemaker Teams" por Kathleen Kern. É uma passagem do capítulo sobre o trabalho da CPT em Gaza.
(Enquanto três capítulos do livro relatam a história de projetos mais de longo prazo do grupo em outras regiões da Palestina, o útlimo capítulo do livro relata o breve projeto em campos de refugiados na Faixa de Gaza. O trecho abaixo é do último capítulo)
Certa vez, Cliff Kindy estava pernoitando na casa de uma família no acampamento de Rafah que havia perdido um filho três dias antes quando ele bloqueou um veículo militar israelita que perseguia um homem. Sendo baleado oito vezes, o filho foi levado ao hospital Khan Younis, mas soldados cercaram o prédio, negando a entrada a médicos que tentaram tratá-lo. Ele morreu no dia seguinte. Três vezes o governador militar israelita da área foi à casa da família dizendo à mãe "continue vestindo suas roupas de luto: nós vamos matar seu outro filho também."
Na noite antes do funeral, soldados destruíram o encanamento da casa da família, acabaram com os móveis indo de quarto em quarto e fizeram furos à bala no teto com disparos. Um soldado fincou seu calcanhar sobre a mão de um bebê de um ano de idade que dormia.
(Página 501)
(Enquanto três capítulos do livro relatam a história de projetos mais de longo prazo do grupo em outras regiões da Palestina, o útlimo capítulo do livro relata o breve projeto em campos de refugiados na Faixa de Gaza. O trecho abaixo é do último capítulo)
Certa vez, Cliff Kindy estava pernoitando na casa de uma família no acampamento de Rafah que havia perdido um filho três dias antes quando ele bloqueou um veículo militar israelita que perseguia um homem. Sendo baleado oito vezes, o filho foi levado ao hospital Khan Younis, mas soldados cercaram o prédio, negando a entrada a médicos que tentaram tratá-lo. Ele morreu no dia seguinte. Três vezes o governador militar israelita da área foi à casa da família dizendo à mãe "continue vestindo suas roupas de luto: nós vamos matar seu outro filho também."
Na noite antes do funeral, soldados destruíram o encanamento da casa da família, acabaram com os móveis indo de quarto em quarto e fizeram furos à bala no teto com disparos. Um soldado fincou seu calcanhar sobre a mão de um bebê de um ano de idade que dormia.
(Página 501)
Tuesday, July 01, 2014
CPT na Colômbia
Esse é um trecho do livro "In Harm's Way: A History of Christian
Peacemaker Teams" por Kathleen Kern. É uma passagem do capítulo sobre o trabalho da CPT na Colômbia.
"A equipe equilibrou essas conversas cautelosamente amigáveis e empáticas com desafios mais duros à violência paramilitar e ao tácito consentimento dos governos colombiano e estadonidense. Alguns desses testemunhos foram pontuais. Depois de ouvir dizer que a embaixadora estadonidense para a Colômbia estaria em Barrancabermeja, a equipe lavou a bandeira estadonidense - para protestar a "guerra suja" contra civis que os Estados Unidos estavam financiando - fora de um novo centro comunitário chamado "o centro de coexistência", que ela estava visitando. Quando souberam que paramilitares estavam assassinando homossexuais, moradores de rua e prostitutas em operações de "lavagem social", William Payne, Scott Kerr e Lisa Martens vestiram camisetas proclamando em Espanhol "Eu sou homossexual" em Barrancabermeja.
(páginas 380 e 381)
"A equipe equilibrou essas conversas cautelosamente amigáveis e empáticas com desafios mais duros à violência paramilitar e ao tácito consentimento dos governos colombiano e estadonidense. Alguns desses testemunhos foram pontuais. Depois de ouvir dizer que a embaixadora estadonidense para a Colômbia estaria em Barrancabermeja, a equipe lavou a bandeira estadonidense - para protestar a "guerra suja" contra civis que os Estados Unidos estavam financiando - fora de um novo centro comunitário chamado "o centro de coexistência", que ela estava visitando. Quando souberam que paramilitares estavam assassinando homossexuais, moradores de rua e prostitutas em operações de "lavagem social", William Payne, Scott Kerr e Lisa Martens vestiram camisetas proclamando em Espanhol "Eu sou homossexual" em Barrancabermeja.
(páginas 380 e 381)
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