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Thursday, April 30, 2009
Disneylândia e Baudrillard
Capítulo: "The Matrix: Paradigm of Postmodernism? Part II"
Baudrillard fala de quatro ordens de simulação: na primeira, a imagem reflete a realidade; na segunda, ela mascara a realidade; na terceira; "ela mascara a falta de uma realidade profunda"; e na quarta, "ela não tem nenhuma relação com realidade; é a sua própria simulação." Baudrillard está especialmente interessado em exemplos pós-modernos de simulação de terceira ordem, parques temáticos como a Disneylândia. "A Disneylândia é apresentada como imaginária para que faça-nos acreditar que o resto é real, enquanto todo Los Angeles e os Estados Unidos à sua volta são simulações" O que Baudrillard quer dizer com "o hiper-real" é "a geração por modelos de um real sem origem ou realidade".
- Fim da citação -
Gostei de ler a citação da Disneylândia. Realmente, essa sempre foi a impressão que tive indo lá. Já fui mais de uma vez. Na última vez que estive em Orlando na Flórida, fui jantar com um amigo meu indiano dentro da Disney. Comentava com ele dessa sensação de falsidade na Disneylândia, da qual meu amigo compartilhava.
Wednesday, April 29, 2009
Ampliando a conversa emer-gente
Eu gostaria de ouvir mais vozes na conversa emer-gente no Brasil. Vocês gostariam de ajudar de alguma forma? Lanço aqui algumas idéias e sugestões. Listo abaixo alguns temas que penso serem interessantes nessa conversa:
- Espiritualidade indígena brasileira. Aspectos antropológicos, culturais e religiosos.
- Religiões afro. Conhecendo mais as religiões afro. Procurando figuras cristãs e paralelos nas religiões afro. Como anda o diálogo inter-religioso (sério) entre cristãos e religiões afro.
- Evangélicos e católicos: perspectiva histórica desse diálogo, pontos-chaves, diálogo no contexto latino-americano. Interações entre diversos grupos: carismáticos católicos e protestantes, cristianismo de libertação católico & progressistas evangélicos, católicos tradicionais e evangélicos históricos.
Procuram-se: estudantes de teologia, "líderes" leigos, pessoas comuns e incomuns, adolescentes, e todos mais! Comentem, escrevam, bloguem, twittem, encaminhem por email, FALEm!
Paz!
Tuesday, April 28, 2009
Vaticano II - a necessidade da Igreja
"CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA
LUMEN GENTIUM
SOBRE A IGREJA
[...] Os fiéis católicos; a necessidade da Igreja
14. O sagrado Concílio volta-se primeiramente para os fiéis católicos. Fundado na Escritura e Tradição, ensina que esta Igreja, peregrina sobre a terra, é necessária para a salvação. "Thursday, April 23, 2009
My daily Silverlight frustration - I
System.ServiceModel.CommunicationException: The remote server returned an error: NotFound ---> System.Net.WebException: The remote server returned an error: NotFound ---> System.Net.WebException: The remote server returned an error: NotFound
Context: Trying to have a Silverlight application to call the WCF endpoint. Hosting in IIS7.
Other IIS settings: Anonymous enabled. Anonymous user set to app pool's. WCF client security set to none. On the server side, security set to None. BasicHttpBinding.
Explanation: It appears that "NotFound -> System.Net.WebException" is a generic error thrown by Silverlight regardless of the particular server side error. There can be a number of problems, all of them throw the same error. So when investigating or reading articles/fora on the web, do not assume so fast the solution described applies to your case.
The actual error happened because the web site was calling an assembly in the GAC, but didn't trust it. So I was getting an 'invisible' WS fault with FailedAuthentication.
Solution: set trust level="Full" in web.config (careful: this is only or development. Don't do this in production)
Resolution process:
- The Web Development Helper add-in for IE helped with seeing the actual server response contents, which revealed an HTTP 500 internal error, and a WS fault with "FailedAuthentication" as server response.
- Enabling WCF tracing helped a lot diagnose the server side error.
Wednesday, April 22, 2009
Reconciling doubt with the Historical Jesus
Dear Tony Jones,
I listened to one interview with you and noted some of your personal questions. ["Daily I think:] 'Is there really a God?' 'Is my whole life based on a hoax?' 'Everyday I don't know'", etc.
I also read your article 'Why Jesus Died' and I liked it. There you wrote "I believe that Jesus of Nazareth was a real, historic human being who lived from approximately 6-4 BC to approximately AD 26-29." It was interesting to me because I could see a number of statements.
How can you reconcile this daily doubt with such assertions? That is, isn't a Historical Jesus a clear base that dispels possible hoaxes such as "God" and "church"?
Yours truly,
Gustavo
Tuesday, April 21, 2009
The South suffers without Reason
Thank you very much for taking Theology seriously.
In one old Emergent Village podcast episodes, one in which you were in some form of panel, I heard one of your comments en passant about language along the lines of "language doesn't mean anything" or "we can't really say anything".
And in one article, you wrote that "We are subjective human beings, trapped in our own skins and inevitably influenced by the communities in which we find ourselves."
Recently, Chip & Dale (the names of my 2 neurons) were fed and encouraged - I have to admit - by William Gairdner's "The Book of Absolutes". He went on to say that there are many absolutes out there, and that we can/should assume so. He then went on to quote an anthropology scholar that collected some hundreds of absolutes found across all cultures, including language.
(More recently I was thinking that we don't quite need to fully understand something to embrace it. Examples: Google, airplanes, etc. I don't quite understand how they work, but I can use them or relate to them.)
Perhaps you could elaborate on some questions:
- Can we state anything?
- Do we have to qualify everything we say (with a perhaps)?
One of the things that worries me a bit when I hear emerging friends of the North is a fear of systematic Theology, or 'stated absolutes'. I suspect I know where they are coming from: the Fundamentalists have done a diservice to 'reason', abusing of it.
My main worry is that in the South things such as the Prosperity Theology is ingrained in a Charismatic praxis that often disregards reason or proper theological thought. Other abuses in communities - such as abusive leaders - very often happen when there is no place for reason.
After listening to William Gairdner speaking about his "The Book of Absolutes" in the podcast, I began to wonder if perhaps the 'reason' of the Fundamentalists failed in the North not because it is reason, but because they didn't think the right way. That is, they didn't take Theology seriously (not that that's all there is to it). That they did not go deeply into the theories of Theology, Anthropology, History, and Sociology.
I am somewhat fearful of an abandonement of rationality because here in the South we are seing many abuses by the lack of check and balances of reason.
("been there, done that")
Yours truly,
Gustavo K-fé Frederico
This post is part of the Globemerging series. For more information see http://globemerging.pbworks.com/ .
Sunday, April 19, 2009
Evangélicos e Ditadura Militar
Saturday, April 18, 2009
Carta de Rio Bonito - jovens Batistas do RJ
Juventude Ativa, na cidade de Rio Bonito-RJ, no dias 09-12 de Abril de 2009, nos
manifestamos sobre a realidade social do nosso país.
Entendemos que a situação de injustiça social, pobreza, fome, desigualdades
(raça, gênero, econômica etc.) corrupção, ofendem o caráter de nosso Deus - Justo,
Santo, Salvador e Libertador – conforme revelado em sua Palavra (A Bíblia).
Compreendemos que a vida e mensagem de nosso mestre e Senhor Jesus Cristo, que
pregou e manifestou o Reino de Deus, foi revolucionária nos sentidos espiritual,
moral e social. É em nome dEle e de Seu Reino que falamos.
- A desigualdade social marcante no Brasil, porque fere os princípios do reino de Deus;
- A omissão da igreja de Cristo frente às necessidades sociais do país e a religiosidade vã
e estéril desenvolvida em quatro paredes, que leva ao não desenvolvimento de projetos que
visem mudar a realidade social ao redor da igreja local;
- Toda espécie de corrupção e falsidade nas relações sociais, sobretudo no campo político.
- As formas de exploração do ser humano como trabalho infantil e trabalho escravo.
Também as condições de trabalho e renda que não garantem ao cidadão o sustento
familiar, o direito ao lazer e às condições básicas de saúde;
- Todas as formas de preconceito e discriminação social, cultural, racial, econômica e de
gênero.
- As diversas manifestações da violência praticadas em nossa sociedade: Física, sexual,
psicológica, contra qualquer grupo populacional, sobretudo mulheres, crianças,
adolescentes e idosos. Também a utilização de menores no tráfico de drogas;
- A destruição do nosso planeta e o mau uso dos nossos recursos naturais engendrados por
forças produtivas estrangeiras e nacionais, que comprometem a vida da atual e das futuras
gerações;
- A não efetividade dos direitos sociais garantidos na Constituição Federal Brasileira;
- O escândalo da presença da fome num país de grandes riquezas naturais (Terras
produtivas e farta condições de produção e distribuição de alimentos);
- A banalização da vida e insensibilidade em relação à morte, principalmente as
previsíveis e evitáveis;
- O individualismo que acaba por alienar as pessoas frente às necessidades alheias e
coloca em segundo plano o interesse coletivo;
- O evangelho interpretado e pregado como oferta de prosperidade, que não reflete a
Justiça do Reino de Deus, alienando pessoas;
- A desvalorização da instituição família.
B) NOS COMPROMETEMOS A:
- Orar constantemente pela situação social de nosso país, pelas autoridades civis assim
como pela liderança eclesiástica;
- Contagiar cada vez mais jovens a exercer a justiça social, utilizando nossas organizações
de juventudes (JUBAS) locais e regionais como mobilizadoras de ações sociais nas
cidades;
- Estarmos atentos às questões sociais e não ficarmos em silêncio - “O que me incomoda
não é o grito dos maus e sim o silêncio dos cristãos”. (Parafraseando M. Luther King Jr.)
- Doar nossas vidas em prol do bem-estar social, físico, emocional e espiritual de nossos
semelhantes a exemplo de Jesus Cristo, nosso senhor e mestre, cuja vida entregou por
todos os seres humanos;
- Preservar o meio ambiente de todas as formas possíveis;
- Buscar o bem comum ao invés de nossos próprios interesses em primeiro lugar; amando
o próximo de forma prática. “Não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em
verdade” (I Jo 3.18)
- Incentivar nossas igrejas a se aproximarem de suas comunidades locais, prestando
serviço através de diálogos com instituições de saúde, educação, defesa de direitos etc.
- A não sermos omissos, nem negligentes com o cumprimento de nossos direitos e deveres
estabelecidos em lei;
- Sermos promotores da paz e da não violência onde estivermos;
- Identificar necessidades e demandas das comunidades em que vivemos e criar
estratégias visando ao atendimento das mesmas;
- Buscar conscientizar pessoas, na igreja e comunidade local, sobre os problemas sociais
através da realização de fóruns, debates e palestras sobre temáticas sociais;
- Sermos sempre éticos e verdadeiros nas nossas relações pessoais, familiares e
profissionais;
- Lutar por manter esse compromisso que nasceu no congresso Juventude Ativa 2009.
LUTAR, ONDE ESTIVERMOS, POR PAZ, JUSTIÇA E VIDA.
“Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas JUSTIÇA, PAZ e ALEGRIA no
Espírito Santo!” (Rm 14.17)
Essa carta foi elaborada conjuntamente pela liderança da JUBERJ e mais 80 líderes de
Jovens que atuam em diversas igrejas Batistas do Estado do Rio de Janeiro.
Redação: Luís Henrique da Costa Leão, Pr.
Fonte: email particular
Working with youtube videos
(Assuming all the copyright stuff is in order...)
- Download the .flv video with DVDVideoSoft's Free Studio Manager (Free YouTube Download)
- Convert it from .flv to .avi (DivX encoding) with Moyea's FLV to Video Converter Pro 2 (this was the tricky step)
- Edit the .avi in VirtualDub (change the audio, for instance)
- Upload to YouTube
Friday, April 17, 2009
Thursday, April 16, 2009
"Modismo" e "emergente" Não Cabem na Mesma Frase
Um exemplo bonito de uma comunidade autêntica é a FRWY em Hamilton, Canadá (leia aqui).
Wednesday, April 15, 2009
Chicklésia - versão beta
Acessem e comentem:
http://chicklesia.pbwiki.com/
Chicklésia é um movimento clandestino que visa a ajudar adolescentes a reinventar a igreja.
(palavras-chaves: estudos bíblicos adolescentes)
Linguagem Evangélica
Jesus: o Filho de Deus
Deus: Deus Pai, Todo-poderoso
Espírito Santo: terceira pessoa da Trindade.
Trindade: Jesus, Deus, Espírito Santo juntos e separados.
Salvação: ir par o céu
Céu: contrário de Inferno. Lugar bom.
Inferno: contrário de Céu. Lugar ruim.
Evangelizar: ato de convencer pecadores da idéia de Aceitar-Jesus
Aceitar-Jesus: fazer uma decisão de Aceitar-Jesus. Permissão para ir para o céu
Pecado: coisas que Deus não gosta
A postura evangélica frente à ditadura militar
Fonte:
http://teologia-livre.blogspot.com/2009/01/postura-evanglica-frente-ditadura.html
"Sexta-feira, 16 de Janeiro de 2009
A postura evangélica frente à ditadura militar
Pensado por Roger Já faz algum tempo que um amigo e irmão na fé presenteou-me com alguns livros. Ele os havia ganhado de um ex-pastor, contudo, não se interessando pelo tipo de literatura (livros teológicos) decidiu abrir mão deles. Logo que os recebi, dediquei-me, ainda que superficialmente, a vasculhar um por um. Logicamente, alguns títulos chamaram mais a minha atenção do que outros. Entretanto, todos me pareciam muito úteis e de prazerosa leitura.
Recordo-me bem que dentre os livros que pouco chamaram minha atenção estava um de capa muito esdrúxula (um desenho bizarro de um homem na fogueira) e de edição gráfica simples, pois fora datilografado. Com uma folheada breve, percebi que se tratava de relatos acerca de acontecimentos ocorridos no seio da Igreja Presbiteriana do Brasil, no período de ditadura que assolou nossa nação. Eu já havia ouvido pequenos comentários, em pregações, sobre a forma com que determinadas denominações evangélicas se portaram durante este período: talvez o mais tenebroso da nossa história. Porém ainda não havia me dedicado a estudar sobre.
Foi, então, assistindo o filme brasileiro Olga que me interessei em voltar a folhear as páginas de tal livro. Não sei ao certo o motivo deste interesse, mas, ao assistir sobre a luta daquela mulher, me veio à mente a lembrança deste livro e de seus relatos. Pode ser pela proximidade de data entre os acontecimentos tratados no filme e os relatados no livro (arrisco-me a dizer que uma das causas, também, pode ser o fato de que hoje sou membro de uma Igreja Presbiteriana em minha cidade).
O livro é de autoria do pastor presbiteriano Rev. João Dias de Araújo, e se chama Inquisição sem fogueiras¹. Como já mencionado, ele trata, especificamente, dos fatos ocorridos dentro da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Reverendo João Dias relata corajosamente o que chamou de inquisitorialismo. Durante um longo período a cúpula da liderança da IPB apoiou o regime ditatorial dos militares, perseguindo severamente membros, seminaristas, presbíteros e pastores que se envolvessem com questões referentes a “justiça social e denúncia dos males estruturais da realidade brasileira.” Outras razões dignas de reprovação eram o ecumenismo e qualquer tipo de pensamento que se alinhasse com a ideologia marxista. A título de exemplificação, vale mencionar que foi expressamente vedada a participação de padres nos púlpitos presbiterianos (ainda que em silêncio); e a participação dos membros da IPB como testemunhas em casamentos realizados pela igreja católica, dentre outras coisas mais. João Dias ainda menciona o fato de que juristas presbiterianos colaboram na confecção de alguns dos atos institucionais, a favor da ditadura.
Segundo os relatos, não poucos ministros foram despojados (expulsos do ministério), e outros acusados pela Igreja de serem subversivos; como, por exemplo, Rubem Alves, que durante muitos anos foi pastor presbiteriano na cidade de Lavras/MG, e também já foi considerado um dos maiores teólogos brasileiros. Depois de ser acusado pela IPB como subversivo, decidiu retirar-se do ministério escrevendo uma carta na qual faz menção à insatisfação em relação aomodus operandi da denominação. O início e fim de sua carta são marcados pelas palavras:“Sempre entendi que o evangelho é um chamado a liberdade. ... Não encontro a liberdade na IPB. É hora, portanto, de buscar a comunidade do Espírito, fora dela”.
É enganosa, entretanto, a idéia de que tais fatos restringiram-se à IPB. Na verdade, o apoio dos conservadores protestantes ao Regime Militar foi um fenômeno que abrangeu grande parte das denominações protestantes brasileiras. Gedeon Alencar em seu livro Protestantismo Tupiniquim (pág. 95), ao citar escrito do sociólogo Paul Freston, faz menção a que um famoso líder Batista, Fanini, prestou apoio à Ditadura Militar por conveniência da concessão de um programa de TV². Intriga-me, no entanto, o fato de que tão raros líderes façam menção a este tempo obscuro do protestantismo brasileiro. Pode-se contar nos dedos os que, de uma forma ou de outra, têm mencionado em suas palestras ou em livros tais fatos. Isso talvez se deva a falta de coragem, ou , quem sabe, falta de interesse de colocar o dedo nas nossas feridas ou pouca compreensão da importância dos fatos. Apesar disso, é compreensível que não haja muitos trabalhos com ênfase especial neste assunto, afinal ele é contemporâneo demais; e quanto mais próximos estamos de um acontecimento histórico mais difícil a sua compreensão.
Não obstante, entendo ser de extrema importância olhar para este passado, ainda que nos doa saber que em nosso meio ocorreram males como estes, dignos de repúdio. A importância de olhar para trás é devido a algo simples: não repetir ou permitir que se repitam atrocidades como as ocorridas. O passado é como um mapa que pode tanto nos mostrar os caminhos que devemos continuar a percorrer como, também, aqueles dos quais devemos nos desviar.
Infelizmente a memória do brasileiro é bem curta, e a dos evangélicos parece ser mais curta ainda, talvez nem exista. Por isso mesmo trago esta reflexão, a fim de que nos voltemos para nosso passado, e isso responsavelmente. Pois é fácil olhar para trás e dizer que nada tivemos com isso. Caso alguém o diga, vale perguntar: qual seria a nossa atitude se fôssemos participantes desse período histórico?
Posso responder apenas por mim. E, com sinceridade, não sei dizer como teria agido, apenas como quero agir nestes dias de minha vida: quero ter coragem para sustentar aquilo que creio, haja o que houver, e ser fiel ao evangelho e à minha consciência, sempre!
1 - A edição do livro que tenho em mãos foi lançada pelo Instituto Superior de Estudos da Religião, em 1985. Creio que somente deva ser encontrado em sebos.
2 - Alencar, Gedeon Freire. Protestantismo tupiniquim: hipóteses da (não) contribuição evangélica à cultura brasileira. São Paulo: Arte Editorial, 2005.
Artigo escrito por Beto em 12.09.2007 para Cidadania Cristã
Olha, o Rubem foi pastor aqui em Lavras de 1962 a 1967. Na epoca não tinha essas idéias de hoje. Já era bem voltado para o enfoque social da igreja, o que naqueles tempos de AI5 não era muito bem visto, inclusive pela cúpula da IPB. Foi denunciado como subversivo, teve de "arrumar" um curso para fazer nos EUA. Sempre foi muito amigo de meu pessoal. (depoimento de um amgio de Lavras)
Yes you can, Brazil
Tuesday, April 14, 2009
Mark Driscoll - parte 1
Brad Cecil escreve em http://axxess.org/?p=80:
'Eu acho que o neo-calvinismo é covarde e fraco! Apenas vai na carona de líderes inteligentes que foram teólogos brilhantes, visionários, e instigantes para seu tempo - mas hoje, nem tanto.
Minha opinião é que a falha de pressuposições filosóficas/teológicas causaram esta volta ao "calvinismo" à medida em que as pessoas buscam o conforto do conceito evangélico retorcido de "soberania" que existe nesse círculo. Neo-calvinismo é um desperdício - o calvinismo clássico foi construído sobre uma hermenêutica da aliança e pelo menos continha um "mandato cultural"; neo-calvinismo é construído sobre uma hermenêutica dispensacional e não tem nenhum mandato. Neo-calvinismo é barato, fácil e um zero à esquerda e não tem nada de "fiel às escrituras"como frequentemente afirmam.'
Thursday, April 09, 2009
Conversa emergente no Brasil
Estava lendo pela nona ou décima vez o capítulo que Brian McLaren escreveu no livro An Emerging Manifesto of Hope. Esse é um dos vários livros que deveriam ser traduzidos para o Português. No seu capítulo excelente, Brian comenta en passant sobre como a conversa emergente se desenvolve nas margens, ortogonal às denominações e movimentos. Por lo tanto não devemos esperar uma igreja emergente sectária, como que dividindo o bolo entre independentes, históricos, de-missão e emergentes. Já comentei sobre idéia similar ao escrever sobre a origem da "conversa emergente" nos Estados Unidos, que também vai além de denominações.
Citando o teólogo africano Kenzo, Brian explica que o outro lado da moeda, por assim dizer, do Emergent do Norte são as teologias pós-coloniais do Sul, incluindo a Missão Integral na América Latina. Faz o máximo de sentido para mim. Para mim, a conversa emergente no Brasil deve andar junta com a Missão Integral. Talvez minha linha de raciocínio seja simplista, mas é o que eu tenho: a conversa emergente surge com uma aguda percepção da cultura e realidade ao seu redor. E a única teologia que está sensível à realidade ao seu redor no contexto latinoamericano nessa conjuntura histórica que eu conheça é a Missão Integral.
A palavra "rótulo" parece invocar sentimentos de ojeriza entre alguns. Se alguém puder falar um pouco mais sobre esse medo/receio de rótulos, por favor faça-o. Gostaria de ouvir. Então lembro-me de Adão. Adão foi o primeiro ontólogo, cujo cliente foi Deus. Deus comissionou Adão a dar nome a tudo. Se ajuda o leitor, substitua "rótulo" por "categoria". Para mim é a mesma coisa. Os rótulos nos ajudam com identidade. Nos ajudam a associar idéias e pessoas. E isso é bom. Ficarei feliz enquanto o "rótulo" emergente estiver ajudando a igreja no Brasil a emergir. Ficarei feliz enquanto o termo emergente for inclusivo o suficiente para reunir e promover os mais variados grupos interessados no Reino de Deus. Precisa haver mais pretensão do que isso?
Lendo nas entrelinhas, a expectativa de ver em letreiro neon "Primeira Igreja Emergente de Piracicaba" parece-me conter a pressuposição de transladar o tradicional conceito de igreja para a conversa emergente. A saber, que assim surgem igrejas: você reúne pessoas, você vende o peixe para o grupo, e você inaugura a igreja com um letreiro na fachada. Enquanto não houver letreiro, não há igreja.
Ao mesmo tempo, tenho interesse em ajudar comunidades de fé emergentes a nascerem como puder, apesar das minhas várias limitações. Me alegro ao ver as sementes de mostarda sendo plantadas. Quero convidar a tod@s a participarem também dessa conversa com essa alegria, lembrando que é mais conversa (no bom sentido) que igreja.
Sunday, April 05, 2009
Globemerging: South-North-East-West Dialogue
This is the first post for the Globemerging "planet". The idea is to have a place for conversation. Not just Twitter where you need to "dumb down" your thoughts, but a forum where you have space to expose your ideas and try get some meaningful conversation going.
You may or may not be aware, but there are folks in the South who read about and hear the emerging conversation, if we can call it that. I'm one of those. At times I have other perspectives being from the South, even though it has been 11 years I live in the North.
Let the global conversation begin!
See globemerging.pbwiki.com
Peace!
Thursday, April 02, 2009
The Book of Absolutes
CBC Ideas - http://www.cbc.ca/ideas/podcast.html
March 30, 2009 - The Book of Absolutes
"The Book of Absolutes
Current dogma insists that all cultures and moral values are conditional. Human nature is flexible. There are no innate values. We live in a morally relative universe. William Gairdner challenges this view when he argues for universal values.