Intersections
Outono de 2013, volume 1, número 4
Compilado por Lorraine Stutzman Amstutz e Stephen Siemens
Justiça Restaurativa: a promessa e o desafio
(Início do texto)
O Comitê Central Menonita (MCC) tem uma história longa e pioneira de prática e teoria de justiça restaurativa tanto no Canadá como nos Estados Unidos. Por exemplo, Howard Zehr, o primeiro diretor da Secretaria de Crime e Justiça da MCC nos Estados Unidos tem o crédito de apresentar uma ótica diferente para olha nosso sistema legal e o crédito de conclamar um novo paradigma de justiça relacionada a crime. Essa mudança paradigmática envolvia mudar as perguntas feitas dentro de um sistema de justiça punitiva - "quais leis foram quebradas?","quem cometeu o crime?" e "qual deve ser a punição? - para um novo conjunto de perguntas focando no que a justiça requer de vítimas e perpetrador, questões como "quem foi ferido?", "quais necessidades surgiram do crime?", e "sobre quem recaem as obrigações de corrigir as coisas da melhor forma possível?"
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Sunday, December 22, 2013
Saturday, January 28, 2012
Vida em Comunidade: Uma Caminhada Ilustrada
Trecho do livro "Widening the Circle: Experiences in Christian Discipleship" (Aumentando o círculo: Experiências em Discipulado Cristão)
Trecho inicial do artigo
Vida em Comunidade: Uma Caminhada Ilustrada
Por Dawn Longenecker com ilustrações de Sam Jerome [N.T.: ilustrações presentes no original]
Através da palavra e da imagem, siga a caminhada de Dawn Longenecker por várias comunidades cristãs. Formado na tradição Menonita como um pacificador, Dawn nem sempre escolheu permanecer dentro de contextos de igrejas Menonitas. Sua história mostra que a participação em uma comunidade intencional pode ser um compromisso para a vida inteira, seja casada ou solteira, com ou sem filhos. Ela desafia os leitores a levar a sério o chamado de Jesus de buscar justiça e trabalhar por reconciliação, sem importar seus contextos de igreja.
Eu cresci na Igreja Menonita. Na Igreja Menonita Lebanon (Lebanon, Oregon, EUA), meu pai, Dan, era o pastor e professor de Escola Bíblica Dominical. Eu lembro que ele compartilhou a sua história de serviço no 1-W [N.T: leia aqui) como um jovem ao invés de servir nas forças militares. Isto causou um forte impacto em mim enquanto eu pensava sobre meu próprio chamado para ser pacificador.
Na Igreja Menonita Line Lexington (Lexington, Pennsylvania, EUA) onde meu pai também pastoreou, eu lembro que o pastor de jovens ajudou-nos a nós todos adolescentes a escrevermos nossas próprias declarações de Objetores de Consciência. Mesmo sendo eu mulher e que não tivesse que me preocupar em ser convocada [compulsoriamente para o serviço militar], me explicaram que este era um processo importante para todos os membros da Igreja Menonita. Eu ainda creio que isto é verdade.
Ir à Universidade Menonita Ocidental (então uma Faculdade) foi uma experiência aprofundadora. Ali fui desafiada a pensar sobre pacificação como "ativa" e não "passiva". Este entendimento levou-me à Comunidade Sojourners [N.T. Peregrinos] e sua pacificação ativa e testemunho público em culto nos meu tempo depois dos estudos.
Passei meu segundo ano de Faculdade em Washington, D.C., [EUA], através do programa Ano de Serviço de Estudos de Washington patrocinado pela Faculdade Menonita Ocidental (o programa mudou de nome para "Programa Acadêmico Washington" alguns anos atrás).
Eu aprendia sobre justiça social e a necessidade de cristãos responsabilizarem instituições e governos para servir à humanidade e a fazer jus aos princípios de justiça e paz para todas as pessoas. Ensinaram-nos a manter em tensão o valor de instituições, as quais são necessárias na sociedade, com o reconhecimento de que instituições podem tornarem-se ferramentas para aqueles no poder para promover e manter um status quo, o qual frequentemente trabalha contra a justiça para os pobres.
Eram os anos de 1977-1978 e um grupo cristão radical em D.C. chamado Comunidade Pela Não-Violência Criativa [Community for Creative Non-Violence] (CCNV) estava ativo na luta pelos direitos dos sem-tetos.
Mitch Snyder, o seu líder, que havia sido anteriormente sem-teto e preso por roubo, tornou-se um advogado efetivo por esta causa. Ele converteu-se ao Cristianismo pelos irmãos Berrigan, ativistas pacifistas que gastaram tempo na cadeia com ele.
[ Os irmãos Daniel e Philip Berrigan, ativistas Cristãos não-violentos, ficaram muito conhecidos publicamente nos anos 60 quando queimaram cartões de convocação para o serviço militar em protesto contra a guerra.]
Mitch aprendeu que atos não-violentos de desobediência civil podem ser usados para confrontarem instituições que não estão honrando os direitos básicos das pessoas. Uma vez Mitch levou o CCNV a servir uma refeição aos senadores e membros do Congresso no shopping no centro com comida recuperada do lixo para mostrar quanta comida é gasta enquanto pessoas passam fome.
CCNV enviou um pedido às igrejas da área para abrir suas portas para os sem-teto em um período quando o desabrigo urbano batia recorde. Um grande número de pessoas estavam tendo alta dos hospitais psiquiátricos na área de D.C. sem lugar para ir.
A Igreja Memorial Luther Place foi uma de duas igrejas no centro que abriu suas portas, permitindo que sem-tetos dormissem no santuário. Eu servi como voluntária nessa igreja de 1977 a 1978, quando eles estavam abrigando os sem-tetos. Depois que eu me formei na Faculdade, ainda sentindo-me impulsionada pelo seu ministério e advocacia, trabalhei no seu abrigo por mais um ano.
Esta era uma instituição de igreja que estava respondendo a necessidades humanas básicas, tendo sido compelida a fazê-lo por um grupo comunitário Cristão menor e mais radical. Eu vi uma instituição ser mudada. Eu fui inspirada.
Durante este período, o CCNV continuou sua pressão implacável sobre o governo federal até que finalmente Ronald Reagan cedeu um dos prédios de D.C. para uso como abrigo. Hoje ainda o CCNV opera neste prédio, o maior abrigo de sem-tetos em D.C. Situa-se na Avenida Mitch Snyder em homenagem à batalha implacável de Mitch em favor daqueles com mais necessidades na nossa cidade.
Através dessa experiência, aprendi que as pessoas de fé precisam desafiar as instituições. Aprendi que as instituições que criamos como sociedade (tanto sem fins lucrativos como com fins lucrativos), embora necessárias, várias vezes tornam-se arraigadas e rígidas. Quando focam na sobrevivência institucional elas operam em oposição direta às maiores necessidades das pessoas.
Aprendi que organizar a comunidade e testemunhar publicamente por preocupações sociais não são coisas que pessoas seculares fazem, mas obras que pessoas de fé precisam fazer também. Na verdade, quando pessoas de fé envolvem-se mais ativamente, elas renovam a igreja.
Eu fui inspirada ao permanecer no meu compromisso de fé, a pesar de vários amigos meus deixarem a igreja. Eu me dei conta de que comunidades de fé como a CCNV e a Igreja Memorial Luther Place eram luz para nós outros, impelindo-nos a levantarmos e sermos pacificadores ativos.
Tradução de Gustavo K-fé Frederico
Trecho inicial do artigo
Vida em Comunidade: Uma Caminhada Ilustrada
Por Dawn Longenecker com ilustrações de Sam Jerome [N.T.: ilustrações presentes no original]
Através da palavra e da imagem, siga a caminhada de Dawn Longenecker por várias comunidades cristãs. Formado na tradição Menonita como um pacificador, Dawn nem sempre escolheu permanecer dentro de contextos de igrejas Menonitas. Sua história mostra que a participação em uma comunidade intencional pode ser um compromisso para a vida inteira, seja casada ou solteira, com ou sem filhos. Ela desafia os leitores a levar a sério o chamado de Jesus de buscar justiça e trabalhar por reconciliação, sem importar seus contextos de igreja.
Eu cresci na Igreja Menonita. Na Igreja Menonita Lebanon (Lebanon, Oregon, EUA), meu pai, Dan, era o pastor e professor de Escola Bíblica Dominical. Eu lembro que ele compartilhou a sua história de serviço no 1-W [N.T: leia aqui) como um jovem ao invés de servir nas forças militares. Isto causou um forte impacto em mim enquanto eu pensava sobre meu próprio chamado para ser pacificador.
Na Igreja Menonita Line Lexington (Lexington, Pennsylvania, EUA) onde meu pai também pastoreou, eu lembro que o pastor de jovens ajudou-nos a nós todos adolescentes a escrevermos nossas próprias declarações de Objetores de Consciência. Mesmo sendo eu mulher e que não tivesse que me preocupar em ser convocada [compulsoriamente para o serviço militar], me explicaram que este era um processo importante para todos os membros da Igreja Menonita. Eu ainda creio que isto é verdade.
Ir à Universidade Menonita Ocidental (então uma Faculdade) foi uma experiência aprofundadora. Ali fui desafiada a pensar sobre pacificação como "ativa" e não "passiva". Este entendimento levou-me à Comunidade Sojourners [N.T. Peregrinos] e sua pacificação ativa e testemunho público em culto nos meu tempo depois dos estudos.
Passei meu segundo ano de Faculdade em Washington, D.C., [EUA], através do programa Ano de Serviço de Estudos de Washington patrocinado pela Faculdade Menonita Ocidental (o programa mudou de nome para "Programa Acadêmico Washington" alguns anos atrás).
Eu aprendia sobre justiça social e a necessidade de cristãos responsabilizarem instituições e governos para servir à humanidade e a fazer jus aos princípios de justiça e paz para todas as pessoas. Ensinaram-nos a manter em tensão o valor de instituições, as quais são necessárias na sociedade, com o reconhecimento de que instituições podem tornarem-se ferramentas para aqueles no poder para promover e manter um status quo, o qual frequentemente trabalha contra a justiça para os pobres.
Eram os anos de 1977-1978 e um grupo cristão radical em D.C. chamado Comunidade Pela Não-Violência Criativa [Community for Creative Non-Violence] (CCNV) estava ativo na luta pelos direitos dos sem-tetos.
Mitch Snyder, o seu líder, que havia sido anteriormente sem-teto e preso por roubo, tornou-se um advogado efetivo por esta causa. Ele converteu-se ao Cristianismo pelos irmãos Berrigan, ativistas pacifistas que gastaram tempo na cadeia com ele.
[ Os irmãos Daniel e Philip Berrigan, ativistas Cristãos não-violentos, ficaram muito conhecidos publicamente nos anos 60 quando queimaram cartões de convocação para o serviço militar em protesto contra a guerra.]
Mitch aprendeu que atos não-violentos de desobediência civil podem ser usados para confrontarem instituições que não estão honrando os direitos básicos das pessoas. Uma vez Mitch levou o CCNV a servir uma refeição aos senadores e membros do Congresso no shopping no centro com comida recuperada do lixo para mostrar quanta comida é gasta enquanto pessoas passam fome.
CCNV enviou um pedido às igrejas da área para abrir suas portas para os sem-teto em um período quando o desabrigo urbano batia recorde. Um grande número de pessoas estavam tendo alta dos hospitais psiquiátricos na área de D.C. sem lugar para ir.
A Igreja Memorial Luther Place foi uma de duas igrejas no centro que abriu suas portas, permitindo que sem-tetos dormissem no santuário. Eu servi como voluntária nessa igreja de 1977 a 1978, quando eles estavam abrigando os sem-tetos. Depois que eu me formei na Faculdade, ainda sentindo-me impulsionada pelo seu ministério e advocacia, trabalhei no seu abrigo por mais um ano.
Esta era uma instituição de igreja que estava respondendo a necessidades humanas básicas, tendo sido compelida a fazê-lo por um grupo comunitário Cristão menor e mais radical. Eu vi uma instituição ser mudada. Eu fui inspirada.
Durante este período, o CCNV continuou sua pressão implacável sobre o governo federal até que finalmente Ronald Reagan cedeu um dos prédios de D.C. para uso como abrigo. Hoje ainda o CCNV opera neste prédio, o maior abrigo de sem-tetos em D.C. Situa-se na Avenida Mitch Snyder em homenagem à batalha implacável de Mitch em favor daqueles com mais necessidades na nossa cidade.
Através dessa experiência, aprendi que as pessoas de fé precisam desafiar as instituições. Aprendi que as instituições que criamos como sociedade (tanto sem fins lucrativos como com fins lucrativos), embora necessárias, várias vezes tornam-se arraigadas e rígidas. Quando focam na sobrevivência institucional elas operam em oposição direta às maiores necessidades das pessoas.
Aprendi que organizar a comunidade e testemunhar publicamente por preocupações sociais não são coisas que pessoas seculares fazem, mas obras que pessoas de fé precisam fazer também. Na verdade, quando pessoas de fé envolvem-se mais ativamente, elas renovam a igreja.
Eu fui inspirada ao permanecer no meu compromisso de fé, a pesar de vários amigos meus deixarem a igreja. Eu me dei conta de que comunidades de fé como a CCNV e a Igreja Memorial Luther Place eram luz para nós outros, impelindo-nos a levantarmos e sermos pacificadores ativos.
Tradução de Gustavo K-fé Frederico
Tuesday, July 13, 2010
Documentário sobre Monjolo em formato eletrônico grátis
O documentário "Monjolo: Todo Mundo Tá Feliz?" está disponível em formato digital gratuitamente.
Você pode vê-lo diretamente neste site: http://www.vimeo.com/13156660
Você também pode baixar o arquivo do DVD e gravar um DVD em casa. Veja como fazê-lo:
Pré-requisitos:
1- Um programa que grave um DVD, como o ImgBurn (acesse http://www.imgburn.com/ ou http://www.baixatudo.com.br/imgburn )
2- Um programa cliente de Torrent, como o µTorrent (acesse http://www.utorrent.com/ )
3- Um drive de DVD e um DVD virgem.
Instruções:
1- Instale os programas de pré-requisito acima.
2- Utilize o µTorrent para fazer o download do arquivo .torrent. Faça o download do arquivo .torrent. Abra o arquivo .torrent com o programa µTorrent. Isso fará com que o download do DVD comece. O download do DVD pode demorar, pois é um arquivo grande. O nome do arquivo é Monjolo_DVDStyler_dvd_image.iso.
3- Após o fim do download com o µTorrent, você terá em seu computador um arquivo chamado Monjolo_DVDStyler_dvd_image.iso de cerca de 2,9 Gb de tamanho. (Um arquivo .iso com a imagem de um DVD é um arquivo que contém todo o conteúdo do DVD.)
4- Abra o programa ImgBurn. Insira o DVD virgem no drive de DVD.
5- No ImgBurn, selecione "Write image file to disc".
6- Em "Source", clique no ícone de uma pasta amarela para abrir o arquivo de imagem do DVD: Monjolo_DVDStyler_dvd_image.iso.
7- Clique na figura de baixo para gravar o DVD.
8- Espere a conclusão da gravação do DVD. (Nota: o programa ImgBurn pode abrir o drive do DVD e pedir para você fechá-lo para verificação. Isto pode acontecer ou não dependendo do seu hardware). O DVD está pronto!
Você pode vê-lo diretamente neste site: http://www.vimeo.com/13156660
Você também pode baixar o arquivo do DVD e gravar um DVD em casa. Veja como fazê-lo:
Pré-requisitos:
1- Um programa que grave um DVD, como o ImgBurn (acesse http://www.imgburn.com/ ou http://www.baixatudo.com.br/imgburn )
2- Um programa cliente de Torrent, como o µTorrent (acesse http://www.utorrent.com/ )
3- Um drive de DVD e um DVD virgem.
Instruções:
1- Instale os programas de pré-requisito acima.
2- Utilize o µTorrent para fazer o download do arquivo .torrent. Faça o download do arquivo .torrent. Abra o arquivo .torrent com o programa µTorrent. Isso fará com que o download do DVD comece. O download do DVD pode demorar, pois é um arquivo grande. O nome do arquivo é Monjolo_DVDStyler_dvd_image.iso.
3- Após o fim do download com o µTorrent, você terá em seu computador um arquivo chamado Monjolo_DVDStyler_dvd_image.iso de cerca de 2,9 Gb de tamanho. (Um arquivo .iso com a imagem de um DVD é um arquivo que contém todo o conteúdo do DVD.)
4- Abra o programa ImgBurn. Insira o DVD virgem no drive de DVD.
5- No ImgBurn, selecione "Write image file to disc".
6- Em "Source", clique no ícone de uma pasta amarela para abrir o arquivo de imagem do DVD: Monjolo_DVDStyler_dvd_image.iso.
7- Clique na figura de baixo para gravar o DVD.
8- Espere a conclusão da gravação do DVD. (Nota: o programa ImgBurn pode abrir o drive do DVD e pedir para você fechá-lo para verificação. Isto pode acontecer ou não dependendo do seu hardware). O DVD está pronto!
Monday, July 12, 2010
Documentário - "Monjolo: Todo Mundo Tá Feliz?"
O documentário mostra o drama de várias famílias que subsistiam do lixão na Vila Estrutural no Distrito Federal e que foram removidas à força para uma Área de Proteção Ambiental Permanente pelo Governo do Distrito Federal. Vídeo produzido pelos Evangélicos Pela Justiça (EPJ) em 2010. Para ter mais informações sobre o filme ou sobre formas de ajudar as famílias do Monjolo acesse www.epj.org.br .
Adquira já o DVD "Monjolo: Todo Mundo Tá Feliz?" !
Igrejas: Organizem uma reunião do seu grupo caseiro ou Escola Bíblica Dominical para ver e debater o filme "Monjolo: Todo Mundo Tá Feliz?". Acompanha um Guia de Discussão para o grupo e um Guia para Líder.
Universidades, Bibliotecas Públicas e Escolas: Entrem em contato com o EPJ para adquirir o filme e promover debates.
Roteiro e produção: Gustavo K-fé Frederico
Entrevistas: Caroline Soares
Imagens: Webson Dias
Trilha sonora: Maurício Domene - Estúdio Next
Locução: Bernardo Hanssen
Link do filme: http://www.vimeo.com/13156660
Monjolo: Todo Mundo Tá Feliz? de Gustavo Frederico no Vimeo.
Adquira já o DVD "Monjolo: Todo Mundo Tá Feliz?" !
Igrejas: Organizem uma reunião do seu grupo caseiro ou Escola Bíblica Dominical para ver e debater o filme "Monjolo: Todo Mundo Tá Feliz?". Acompanha um Guia de Discussão para o grupo e um Guia para Líder.
Universidades, Bibliotecas Públicas e Escolas: Entrem em contato com o EPJ para adquirir o filme e promover debates.
Roteiro e produção: Gustavo K-fé Frederico
Entrevistas: Caroline Soares
Imagens: Webson Dias
Trilha sonora: Maurício Domene - Estúdio Next
Locução: Bernardo Hanssen
Link do filme: http://www.vimeo.com/13156660
Monjolo: Todo Mundo Tá Feliz? de Gustavo Frederico no Vimeo.
Saturday, September 05, 2009
Carta da Rede Fale em repúdio ao golpe de Estado em Honduras
"Carta da Rede Fale (direcionada para a América Latina e Caribe) em repúdio ao golpe de Estado em Honduras
Carta da Rede Fale em repúdio ao golpe de Estado em Honduras
Nós, cristãos participantes da Rede Fale, unindo nossa voz às dos que buscam a justiça, a defesa de direitos, a democracia plena e participativa e o desenvolvimento integral do ser humano;
Repudiamos o golpe de Estado que acontece em Honduras desde 28 de junho do corrente ano, que resultou na destituição de Manuel Zelaya, presidente eleito pelo povo hondurenho;
Denunciamos a repressão aos protestos que, das ruas de Tegucigalpa, clamam por restauração da ordem democrática naquele país; os assassinatos de manifestantes que de forma pacífica externavam sua indignação ao golpe, como o do jovem cristão Isis Murillo que foi morto pelas forças de repressão, e também a prisão de seu pai David Murillo, pastor e ativista ecológico, por protestar contra a execução do filho;
Caminhamos juntamente com os diversos movimentos sociais, sindicatos e grupos eclesiásticos da América Latina e do Caribe, na afirmação de que golpes de Estado não são opção aceitável para a resolução de conflitos e que a violência contra o povo atesta o caráter ilegítimo do novo governo imposto em Honduras;
Clamamos por justiça, pela paz e pelo direito, nos solidarizamos com o povo hondurenho e urgimos pelo estabelecimento da participação social plena, que respeite a diversidade e as diferenças, e que busque resolver conflitos por meio do diálogo e da consideração da vontade popular, em busca de justiça social;
Entendemos que, mais do que restituir Zelaya à presidência, repudiar o golpe significa também lutar pela preservação e pelo fortalecimento da democracia plena e participativa na América Latina e no Caribe;
Oramos para que a paz, que é fruto da justiça, seja plena, e ativamente esperamos, como declarou o profeta Amós, “... que a justiça jorre como um rio que não seca”.
Rede Fale
04 de setembro de 2009.
"
Para entender melhor o golpe, leia este artigo aqui: "Os interesses econômicos que sustentam o golpe em Honduras"
Para conhecer melhor a Rede Fale, veja:
http://redefale.blogspot.com/
http://www.renovatiocafe.com/index.php/Table/Renovatio-Cafe/Podcast/
(entrevista com Douglas Rezende, da Rede Fale)
Carta da Rede Fale em repúdio ao golpe de Estado em Honduras
Nós, cristãos participantes da Rede Fale, unindo nossa voz às dos que buscam a justiça, a defesa de direitos, a democracia plena e participativa e o desenvolvimento integral do ser humano;
Repudiamos o golpe de Estado que acontece em Honduras desde 28 de junho do corrente ano, que resultou na destituição de Manuel Zelaya, presidente eleito pelo povo hondurenho;
Denunciamos a repressão aos protestos que, das ruas de Tegucigalpa, clamam por restauração da ordem democrática naquele país; os assassinatos de manifestantes que de forma pacífica externavam sua indignação ao golpe, como o do jovem cristão Isis Murillo que foi morto pelas forças de repressão, e também a prisão de seu pai David Murillo, pastor e ativista ecológico, por protestar contra a execução do filho;
Caminhamos juntamente com os diversos movimentos sociais, sindicatos e grupos eclesiásticos da América Latina e do Caribe, na afirmação de que golpes de Estado não são opção aceitável para a resolução de conflitos e que a violência contra o povo atesta o caráter ilegítimo do novo governo imposto em Honduras;
Clamamos por justiça, pela paz e pelo direito, nos solidarizamos com o povo hondurenho e urgimos pelo estabelecimento da participação social plena, que respeite a diversidade e as diferenças, e que busque resolver conflitos por meio do diálogo e da consideração da vontade popular, em busca de justiça social;
Entendemos que, mais do que restituir Zelaya à presidência, repudiar o golpe significa também lutar pela preservação e pelo fortalecimento da democracia plena e participativa na América Latina e no Caribe;
Oramos para que a paz, que é fruto da justiça, seja plena, e ativamente esperamos, como declarou o profeta Amós, “... que a justiça jorre como um rio que não seca”.
Rede Fale
04 de setembro de 2009.
"
Para entender melhor o golpe, leia este artigo aqui: "Os interesses econômicos que sustentam o golpe em Honduras"
Para conhecer melhor a Rede Fale, veja:
http://redefale.blogspot.com/
http://www.renovatiocafe.com/index.php/Table/Renovatio-Cafe/Podcast/
(entrevista com Douglas Rezende, da Rede Fale)
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