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Friday, June 04, 2010

Tuitões - consulta FTL-B - para Samuel Scheffler

Samuel,
 Gostei muito do que você falou. Não ouvi uma linguagem acadênica e complicada. Pelo contrário, vi refletidos na sua fala alguns de meus questionamentos. Achei interessante você apontar para a necessidade de pensarmos na Missão Integral na pós-modernidade. Achei interessante você apontar para a necessidade de diálogo com o secularismo. Curiosamente eu independentemente de você cheguei a conclusões semelhantes no meu artigo.
  Às vezes tive a impressão de que você pré-assumiu alguns conceitos, contudo. Do jeito que você fala de "igreja local" parece que é algo já pré-estabelecido, dado pré-moldado. Não acho que é assim. Você falou da busca de "modelos". Eu particularmente tenho muito receio de falar de modelos, porque de repente começamos a falar de massificação, de reducionismos, de pacotes, de atalhos. Ou de "sucesso". Penso que a comunidade local tem que trilhar o seu caminho. Tem que criar seu próprio mapa. Muito frequentemente quando falamos de "igreja" vários conceitos pré-estabelecidos já vêm juntos. Sugiro repensar "igreja". Que tal começar com dois ou três reunidos no nome de Jesus? Não criemos categorias. Não assumamos nada. Sei que você entrou na rota de repensar eclesiologia. A tempo, eu li sobre uma referência de uma obra de René Padilla sobre uma (ou "a") eclesiologia da Missão Integral. Li sobre ela mas não a li (porque não sei onde conseguir)
  Esse é meu problema: acho que na pós-modernidade não devemos tão rapidamente assumir e limitar nosso pensar por essas categorias. Pense que a "igreja" é um conceito derivado do estar junto ou estar-para. Sugiro também que leia isso.
Um grande abraço

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