Cara Odja,
Eu também sinto falta de maior presença feminina entre os evangélicos brasileiros. Gostei muito da sua linguagem. Gostei da sua abertura para o Outro diferente. Este outro chega como evento e bagunça nossa festa, mas a coisa fica muito melhor. Gosto desse ânimo. Seu otimismo soa autêntico e realista, o que é raro pra mim. Ententi que você sentiu falta de algumas coisas para fazermos uma teologia brasileira. (Note que acho que não deveríamos ir atrás de uma teologia brasileira, ou uma teologia da Missão Integral. Antes, deveríamos fazer teologias brasileiras e pronto. Se acontecer de ser Integral, excelente. Se for semi-desnatada, tudo bem também. Mas sempre várias teologias) Pois bem, pelo que entendi, para você falta na atual "teologia da Missão Integral" (ou talvez você quis dizer no legado histórico da Missão Integral) uma hermenêutica, uma metodologia, uma eclesiologia, e otras cositas más, e você está animando o pessoal a fazer teologia da Missão Integral. Buenas, dá a entender que falta tudo! De repente não basta se dizer evangélico: temos que redefinir a linguagem. Acho que o buraco é mais embaixo. Não acho que é por menos: falta tudo porque os evangélicos não conseguiram articular satisfatoriamente uma teologia brasileira ainda (uma ou duas ou três ou quatro...). Não faz mal pegar emprestado. Se a parte da teologia que você pega emprestado faz sentido, por que trocar 6 por meia-dúzia? Fique com ela.
Gosto do seu relato do seu ponto de vista pessoal. Felipe Fanuel também falou um vez que não consegue desvincular teologia da sua experiência pessoal. Eu valorizo essa teologia vivida. Isso pra mim é que é teologia com semântica!
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