Vejamos, o Cristianismo não se define etnicamente. Referências:
1- Adão. Qual foi a etnia de Adão? (Gênesis 2)
2- Raabe não era israelita (Josué 2)3- A pregação de Jonas (Que foi curta!) (Jonas 3). O povo de Níneve creu rapidinho. Já os israelitas...
4- O bom Samaritano (Lucas 10)
5- O Eunuco etíope (Atos 8)6- A visão de Pedro com o lençol descendo. Os judeus começam a entender que a salvação não é só para sua etnia. (Atos 10)
Agora a pergunta difícil: o Cristianismo se define religiosamente? A parábola do bom Samaritano ajuda-nos novamente. O Samaritano, além de ser da etnia "errada", era herege. A expressão sadia de religiosidade ganhou significado não com uma identidade religiosa definida a priori (levita e sacerdote na parábola), mas no ato de empatia com o que sofre. Isto é, tornou-se uma identidade religiosa a posteriori, advinda da empatia no termo mais humano possível.
1 comment:
Para Boaventura de Souza Santos não existem identidades separadas, estáveis, mas o melhor seria falarmos em processos de identificação. Nesses processos estariam as relações contínuas entre identidade e diferença. Logo, não podemos falar em identidade cristã, mas penso que o ideal seria pensarmos em processos de identificação cristã. Vale a pena ler Stuart Hall, Kathryn Woodward e Tomaz Tadeu da Silva sobre teoria das identidades.
Post a Comment