O parágrafo 5 do Pacto de Lausanne diz em parte:
"Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam."(grifos meus)
Stott comenta:
"... houve grande expectativa no sentido de que a Assembléia da Comissão sobre Missão e Evangelização Mundiais do Concílio Mundial de Igrejas, realizada em Bangkok, em janeiro de 1973, sob o título Salvação hoje, produzisse uma definição nova, fiel às Escrituras e relevante para a atualidade. Mas Bangkok nos decepcionou. Embora se incluíssem ali algumas referências à salvação pessoal, sua ênfase foi equacionar salvação com libertação político-econômica. O Pacto de Lausanne rejeita isso, pois não é bíblico." "Salvação é libertação do mal [...]"
Meu problema é a dicotomia de conteúdo e de essência entre "salvação" e suas manifestações tangíveis, principalmente as sociais. Se salvação não inclui a história de libertação política de povos e indivíduos, se salvação não inclui libertação existencial, se salvação não inclui libertação do eu, do outro, do mal, do credo, da morte, então esse tipo de salvação não se manifesta. Também não penso que seria correto equacionar libertação política a salvação, mas penso que libertação política é uma componente da salvação, assim como são também a vida eterna com Deus após a morte, a assistência social, e as restaurações das relações sociais.
(palavras-chaves / keywords: Lausanne, Missão Integral, Stott, teologia da libertação)
1 comment:
Viu, meu filho querido, que a monja sabe mas por velha e diabola que por sabia...
Eu tinha lido já cuanto outros contestaram-me mau sem ter lidas muitas coisas necessarias. A libertaçao ñ é nada se ñ é tudo.
Abraço forte sempre
PD: Igualmente, eu tenho problemas com tragar tudo o pacto do lausana.. hehe.
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